Quem não se lembra dos anos 2000 com seus sons super
clássicos? Duvidamos muito que exista alguém dessa época, que não conheça
Dilemma ou aquelas músicas relíquia do Ne-Yo!
As calças eram largas como as do MC Hammer, mas os vocais eram
melódicos e envolventes de uma forma que só se sentia em plena força nos bailes
do subúrbio, com suas enormes caixas de som e garotos e garotas carregando as músicas
das Destiny’s Child na ponta da língua!
Com o passar do tempo, essa mistura elementar de hip hop e
Rhythm and blues continuou e se desdobrou para outros desfechos.
Em um momento, uma breve separação aconteceu quando o “rap
bling bling” começou a decair, mas algo inesperado ocorreu na metade da
primeira década, quando um novo ritmo começou a ecoar no underground americano:
O trap!
Usher, Alicia Keys, Beyoncé em sua nova fase e muitos outros
logo ficaram de olho na sonoridade selvagem e contagiante dos sintetizadores,
fazendo tímidas apostas no estilo. A terceira geração do R&B, chegou com
Rihanna, Nicki Minaj, Frank Ocean e outros.
Se achegando cada vez mais ao trap, o ritmo terminaria por se
aglutinar, porém, foi do lado trap da música que vieram os primeiros passos em
direção à essa união.
Rappers como Future emergiram do underground usando o
autotune com precisão e criando sons melodiosos, mas com a força das ruas em
seu DNA. Esse ritmo ficou conhecido nas ruas como “Trapsoul”, apelido que deu nome ao
aclamado álbum de Bryson Tiller em 2015, assim como Ella Mai e seu single, Boo'd Up, recentemente!
Dê só uma olhada na voz maravilhosa da cantora pra entender do que estávamos falando:
Dê só uma olhada na voz maravilhosa da cantora pra entender do que estávamos falando: