09 janeiro 2019

O nascimento do R&B.



Quem não se lembra dos anos 2000 com seus sons super clássicos? Duvidamos muito que exista alguém dessa época, que não conheça Dilemma ou aquelas músicas relíquia do Ne-Yo!

As calças eram largas como as do MC Hammer, mas os vocais eram melódicos e envolventes de uma forma que só se sentia em plena força nos bailes do subúrbio, com suas enormes caixas de som e garotos e garotas carregando as músicas das Destiny’s Child na ponta da língua!

Com o passar do tempo, essa mistura elementar de hip hop e Rhythm and blues continuou e se desdobrou para outros desfechos.

Em um momento, uma breve separação aconteceu quando o “rap bling bling” começou a decair, mas algo inesperado ocorreu na metade da primeira década, quando um novo ritmo começou a ecoar no underground americano: O trap!

Usher, Alicia Keys, Beyoncé em sua nova fase e muitos outros logo ficaram de olho na sonoridade selvagem e contagiante dos sintetizadores, fazendo tímidas apostas no estilo. A terceira geração do R&B, chegou com Rihanna, Nicki Minaj, Frank Ocean e outros.




Se achegando cada vez mais ao trap, o ritmo terminaria por se aglutinar, porém, foi do lado trap da música que vieram os primeiros passos em direção à essa união.

Rappers como Future emergiram do underground usando o autotune com precisão e criando sons melodiosos, mas com a força das ruas em seu DNA. Esse ritmo ficou conhecido nas ruas como “Trapsoul”, apelido que deu nome ao aclamado álbum de Bryson Tiller em 2015, assim como Ella Mai e seu single, Boo'd Up, recentemente!

Dê só uma olhada na voz maravilhosa da cantora pra entender do que estávamos falando: