31 março 2011

10 anos de CUFA

“É o nascimento de um filho de todos"
Por: Larissa Leotério

Na noite da última segunda-feira, 28, a Central Única das Favelas, recebeu em Madureira amigos e parceiros para os lançamentos do livro “CUFA – Dez Anos Fazendo do Nosso Jeito”, e da produtora de audiovisual CUFA Filmes.

Conhecida por seu trabalho de transformação positiva da vida dos moradores de favela e projetos como o Hutúz e LIIBRA, a CUFA não para e tem sua história contada por um de seus fundadores, Celso Athaíde, mesmo autor de “Falcão – Meninos do Tráfico”, “Falcão – Mulheres e o Tráfico” e “Cabeça de Porco”. O autor nascido em Nilópolis esteve presente até o final da festa distribuindo autógrafos.

Na festa com direito até ao “parabéns aglomerado”, com brinca a rapper Nega Gizza, estiveram presentes personalidades como o diretor Cacá Diegues, a cantora Fernanda Brum, DJ Malrboro e o representante da UNESCO, Marcos Frota.



Quem recebeu o primeiro pedaço do bolo foi o padrinho e incentivador do projeto, Cacá Diegues. Nega Gizza conta que foi Cacá a receber e dialogar com os jovens, além de ter dado o ponta pé inicial na realização de mais um sonho, que é a produtora CUFA Filmes. “É o nascimento de um filho de todos”, declara Gizza.

Além das homenagens que recebeu durante a noite, Cacá Diegues recebeu também uma dedicatória no “CUFA – Dez Anos Fazendo do Nosso Jeito”, em reconhecimento a sua ativa participação: “Fiquei até sem jeito”. Emocionado, Cacá Diegues comenta sobre os novos equipamentos da CUFA Filmes e se lembra do primeiro dia de aula: “Não inventei ninguém. Eu apenas os encontrei”. Cacá finaliza dizendo que a relação não é mais coisa de aprendiz e que fez apenas um papel na super produção da CUFA.

Já Ricardo Macieira, ex-Secretário de Cultura do Estado, diz que se sente em casa e que a CUFA só ajuda em sua caminhada fora do Governo: “Foi um ganho pessoal muito grande e desejo que os projetos cheguem ao maior número das pessoas”.

Nega Gizza, que fundou a CUFA em conjunto com Celso Athaíde e MV Bill também recebeu suas homenagens. MV Bill conta um pouco da história da diretora do Hutús e diz que ela é referência de lutas e atitudes. A rapper recebeu em 2009 o prêmio de Arista Feminina da Década, por sua trajetória nas causas sociais.



Por: Larissa Leotério