A coleção foi inspirada no samurai negro Yasuke, ligando a cultura oriental e africana mostradas nos shapes, estampas e na cartela de cor com muito vermelho, preto e branco, mas sem ser caricato.
Agora, vamos falar além do evento de moda?
Emicida: preto, de origem pobre, favelado... Tá fazendo o que na #SPFW? Ele mesmo responde "Estou fazendo com a passarela o que vocês fizeram com as cadeias, enchendo de pretos!".
O desfile foi emocionante, casting de negros, gordos, um cara com vitiligo. Diverso como a rua. Com o que a sociedade chama de minoria mas que na verdade é a maioria.
Esse desfile mostrou que os papéis mudaram, não é mais a passarela que dita a moda pras ruas, agora a rua por meio das redes sociais é que diz por onde a passarela deve ir.
Foi mais do que um desfile de roupas, teve muita mensagem por trás do desfile. O recado mais importante foi: Mano, aceita! Não existe mais lugar que não seja pra nós negros. Vamos ocupar as passarelas, os estúdios de criação, os escritórios de advocacia, arquitetura, tudo!
Representatividade importa, porque só vendo os irmãos lá é que criamos forças pra continuar e também chegar lá.