Por:Amanda
fonte: portedoree.blogspot.com
Adoro expectativas quebradas. Tanto quanto eu quebro, tanto quanto os outros quebram. Não tem nada melhor do que descobrir que o que parece não é, que o que eu tinha certeza é falso. Adorava a cara que as pessoas faziam quando eu (aquela menina doce e desengonçada, que demorava três horas pra comer) dizia que era a terceira melhor nadadora do Rio de Janeiro. Ou a expressão dos desconhecidos quando me viam com o cabelo raspado na rua. Ou o espanto dos amigos de rave: "Como assim você NÃO TEM tatuagem?".
As pessoas te conhecem e traçam uma linha que define o que você é e o que você não é capaz de fazer. Lembro quando eu era criança, colocava mentalmente meus amigos em situações imaginarias e tentava adivinhar suas atitudes, coisas bobas: sentar no chão da rua pra comer um sanduiche - a Camila não faz, nem a Fabi. A Elaine faz. A Soraia? Se eu fizer, ela faz também. E provavelmente eu acertava quase todas as respostas baseadas no conhecimento que eu tinha sobre meus amigos. Dai quando alguém fazia algo fora dos seus padrões, era tão legal! Olha la, fulana esta jogando futebol com os meninos! Eu sempre quis quebrar expectativas quando criança, mas so fui capaz de fazer isso na adolescência.
No fim do ano passado conheci uma brasileira, como dizer?, que cumpria todos e cada um dos estereotipos da brasileira gostosona. Mulata, altissima, corpão, cabelo afro ao natural, cheirosa, vaidosa, simpatica, sorridente. Um amor de pessoa. Super animada. A beleza dela era tão desconcertante que a gente até esquecia o que estava dizendo no meio da frase. Tipo assim, o sonho de qualquer carnavalesco. E o que a moçoila faz da vida? Modelo? Rainha da bateria? Cantora-atriz-manequim? Nada disso, ela é cientista. Simples assim. E eu daria tudo pra ver a cara dos gringos babões quando ela abrisse a boca pra dizer, de pernas cruzadas com uma taça de vinho na mão: "Sou cientista e estou concluindo minha tese sobre...". Recolhe o queixo, por favor.
Nada mais monotono do que pessoas que fazem exatamente aquilo que você acha que elas vão fazer. E o pior: ainda acham que é surpresa.
Por:Amanda
fonte: portedoree.blogspot.com
As pessoas te conhecem e traçam uma linha que define o que você é e o que você não é capaz de fazer. Lembro quando eu era criança, colocava mentalmente meus amigos em situações imaginarias e tentava adivinhar suas atitudes, coisas bobas: sentar no chão da rua pra comer um sanduiche - a Camila não faz, nem a Fabi. A Elaine faz. A Soraia? Se eu fizer, ela faz também. E provavelmente eu acertava quase todas as respostas baseadas no conhecimento que eu tinha sobre meus amigos. Dai quando alguém fazia algo fora dos seus padrões, era tão legal! Olha la, fulana esta jogando futebol com os meninos! Eu sempre quis quebrar expectativas quando criança, mas so fui capaz de fazer isso na adolescência.
No fim do ano passado conheci uma brasileira, como dizer?, que cumpria todos e cada um dos estereotipos da brasileira gostosona. Mulata, altissima, corpão, cabelo afro ao natural, cheirosa, vaidosa, simpatica, sorridente. Um amor de pessoa. Super animada. A beleza dela era tão desconcertante que a gente até esquecia o que estava dizendo no meio da frase. Tipo assim, o sonho de qualquer carnavalesco. E o que a moçoila faz da vida? Modelo? Rainha da bateria? Cantora-atriz-manequim? Nada disso, ela é cientista. Simples assim. E eu daria tudo pra ver a cara dos gringos babões quando ela abrisse a boca pra dizer, de pernas cruzadas com uma taça de vinho na mão: "Sou cientista e estou concluindo minha tese sobre...". Recolhe o queixo, por favor.
Nada mais monotono do que pessoas que fazem exatamente aquilo que você acha que elas vão fazer. E o pior: ainda acham que é surpresa.
Por:Amanda
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