
A televisão não tem muitas referencias, quase não temos negros apresentando programas na TV aberta, infelizmente ainda contamos nos dedos modelos negros famosos, o mais recente choque que eu tive na TV foi certa propaganda que dizia, “O sol nasce para todas” com varias mulheres correndo pela praia, mas nenhuma negra.
Acredito que para a minha família o sol nasce diferente, e com eles aprendi a enxergar o

A mais nova integrante da minha enorme família, tem apenas três anos e um Black Power enorme, preservado pela mãe com muito trabalho e muitas criticas. No seu ultimo aniversário a temática foi “A princesa e o sapo” o filme da Disney, que a princesa é negra, fiquei super feliz ao saber, afinal cresci sem referencias na TV.
Pensei, “que bom a pequenina”, terá uma princesa como referencia “isso é ótimo”, comprei o filme para assistir em casa, me sentei e a revolta veio nos primeiros 15 minutos de filme.

Tiana a princesinha, não era na verdade uma princesa, era uma jovem pobre que lutava para realizar o sonho do pai , até ai tudo bem a maioria das princesas Disney, tem no mínimo uma vida sofrida. Então aparece o príncipe, pode–se dizer que negro também, um tom mas claro do que a jovem trabalhadora, ele vira sapo enfeitiçado pela cultura vu Du, outro preconceito em relação a uma religião de origem negra, uma critica preconceituosa a rituais que não se apóiam, única e exclusivamente na maldade.

Desnorteada com esse filme, não sei se fico feliz pois afinal já é um “Gigantesco salto para a

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Por: Agnes Maria