09 maio 2010

Lançamento da Grife Pretto Básico - Marcio vaz

Trança *Nagô* fala com Marcio Vaz idealizador da Grife Pretto Basico
Por: Graziela Gama

Contar a história da grife Pretto Básico é contar a história de Márcio Vaz. A idéia de lançar uma coleção veio naturalmente de uma frustração que teve. “Eu não me identificava com as roupas que via nas lojas e sem pretensão alguma fiz duas camisas, uma pra mim e outra pro meu irmão e saímos. Foi só chegar no Baile do Viaduto para começarem a perguntar onde eu tinha comprado",conta.


Marcio Vaz, que é publicitário e design, já fazia divulgação de eventos e projetos para empresas em que trabalhava. Juntando a criação mais a divulgação que sua profissão proporciona, começou a fazer camisetas. Mas não tinha idéia da repercussão que isso ia tomar. “O projeto tomou proporções gigantescas. Eu não imaginava tanta rapidez”, afirma o idealizador da marca.

Com o feeling publicitário, percebeu que poderia virar um negócio. Então, começou a estudar e trabalhar na idéia numa pesquisa que durou 2 anos. “Primeiro veio o nome, e todo esse trocadilho me inspirou a fazer um preto básico, mas elegante. E, como ninguém estava atuando nesse nicho de mercado aproveitei para criar um design novo dos símbolos afro, mas sem perder a originalidade”.


A escolha de Marcio foram os símbolos tradicionais do Akan que representam provérbios populares e máximas, registro de eventos históricos, manifestar determinadas atitudes ou comportamentos relacionados com figuras retratadas, ou conceitos exclusivamente relacionados às formas abstratas. Esses símbolos eram gravados em Adikira, um pano de algodão produzido em Gana e na Costa do Marfim. “Muitos não sabem que, por exemplo o símbolo da beleza é aquele pente garfo de pentear Black Power”, conclui.

FOTOS: Jessica Pansini

Por: Graziela Gama >>>O QUE ESCREVO<<<

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