Por: Graziela Gama


Marcio Vaz, que é publicitário e design, já fazia divulgação de eventos e projetos para empresas em que trabalhava. Juntando a criação mais a divulgação que sua profissão proporciona, começou a fazer camisetas. Mas não tinha idéia da repercussão que isso ia tomar. “O projeto tomou proporções gigantescas. Eu não imaginava tanta rapidez”, afirma o idealizador da marca.
Com o feeling publicitário, percebeu que poderia virar um negócio. Então, começou a estudar e trabalhar na idéia numa pesquisa que durou 2 anos. “Primeiro veio o nome, e todo esse trocadilho me inspirou a fazer um preto básico, mas elegante. E, como ninguém estava atuando nesse nicho de mercado aproveitei para criar um design novo dos símbolos afro, mas sem perder a originalidade”.

A escolha de Marcio foram os símbolos tradicionais do Akan que representam provérbios populares e máximas, registro de eventos históricos, manifestar determinadas atitudes ou comportamentos relacionados com figuras retratadas, ou conceitos exclusivamente relacionados às formas abstratas. Esses símbolos eram gravados em Adikira, um pano de algodão produzido em Gana e na Costa do Marfim. “Muitos não sabem que, por exemplo o símbolo da beleza é aquele pente garfo de pentear Black Power”, conclui.
FOTOS: Jessica Pansini
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