Sou do Rio de Janeiro e tenho 22 anos, mas atualmente estudo em Belo Horizonte e, por esse motivo, estou morando aqui. Tenho orgulho da minha cor e do meu cabelo, mas até chegar aqui não foi fácil.
Desde pequena minha mãe e minha irmã faziam todo tipo de tranças no meu cabelo, mas aos 11 anos comecei a fazer relaxamento e fiquei escrava disso. O cabelo começou a ficar fraco e feio, não podia ficar mais de 2 meses sem retocar e sair na rua com ele solto. Nem pensar!
Por ter uma cor, como dizem: 'no meio do caminho', uma irmã branca com o cabelo liso e que morar numa cidade onde as pessoas tinham pensamentos atrasados, ficava triste e não tinha uma identidade, não me assumia. Mas minha mãe sempre me dizia:"Você não é branca, então o que é? É negra sim!" Só bem depois, quando tive uma experiência mal sucedida com o cabelo, voltei a usar trança e aí comecei a gostar da coisa! Fiz tipos diferentes e um dia enfim me libertei de vez. Assumi as minhas raízes com o meu black, mas mesmo recebendo muitos elogios e morando no Rio, sempre tinha alguém perguntando o porquê de fazer isso em vez de alisar ou às vezes ouvia:"Seu cabelo é tão bonito! Eu queria deixar o meu assim, mas não tenho coragem". Isso nunca me abalou, muito pelo contrário, me fez ver que ainda existe muita gente preconceituosa e gente que tem medo de se assumir. É uma pena!
Aqui em Minas recebo todos os tipos de olhares. Tem gente que sorri em aprovação e até sorrisos acompanhados de elogios; gente que olha com espanto; gente que sorri com deboche; gente que fica louca de vontade de perguntar de que lugar eu sou, e até os que perguntam mesmo; gente que pergunta se é de verdade e pede pra botar a mão. Às vezes saio com os meus amigos e eles ficam contando a quantidade de pessoas que estão me olhando o tempo todo. Parece brincadeira, mas é verdade.
Desde pequena minha mãe e minha irmã faziam todo tipo de tranças no meu cabelo, mas aos 11 anos comecei a fazer relaxamento e fiquei escrava disso. O cabelo começou a ficar fraco e feio, não podia ficar mais de 2 meses sem retocar e sair na rua com ele solto. Nem pensar!
Por ter uma cor, como dizem: 'no meio do caminho', uma irmã branca com o cabelo liso e que morar numa cidade onde as pessoas tinham pensamentos atrasados, ficava triste e não tinha uma identidade, não me assumia. Mas minha mãe sempre me dizia:"Você não é branca, então o que é? É negra sim!" Só bem depois, quando tive uma experiência mal sucedida com o cabelo, voltei a usar trança e aí comecei a gostar da coisa! Fiz tipos diferentes e um dia enfim me libertei de vez. Assumi as minhas raízes com o meu black, mas mesmo recebendo muitos elogios e morando no Rio, sempre tinha alguém perguntando o porquê de fazer isso em vez de alisar ou às vezes ouvia:"Seu cabelo é tão bonito! Eu queria deixar o meu assim, mas não tenho coragem". Isso nunca me abalou, muito pelo contrário, me fez ver que ainda existe muita gente preconceituosa e gente que tem medo de se assumir. É uma pena!
Aqui em Minas recebo todos os tipos de olhares. Tem gente que sorri em aprovação e até sorrisos acompanhados de elogios; gente que olha com espanto; gente que sorri com deboche; gente que fica louca de vontade de perguntar de que lugar eu sou, e até os que perguntam mesmo; gente que pergunta se é de verdade e pede pra botar a mão. Às vezes saio com os meus amigos e eles ficam contando a quantidade de pessoas que estão me olhando o tempo todo. Parece brincadeira, mas é verdade.
Não ligo, podem olhaaaaar, sou feliz do meu jeito!
#voceleu A Raiz da História
Bem, assim como tem em alguns blogs, aqui você vai pode conta a história do seu
cabelo. Contar todo o processo, seus medos, os resultados, o que ajudou . . .
Quer participar também?! Manda a história com fotos
pro e-mail:trancanago@gmail.com No assunto: A Raiz da História.
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